sexta-feira, 13 de novembro de 2020

Desgraça Alheia

Essa semana aconteceu algo que para mim soou como um alarme. Minha mãe foi acometida de uma doença meio silenciosa e precisou ficar internada no hospital, com meu pai no grupo de risco para covid, somente eu poderia ficar de acompanhante dela. 
No susto com ela indo pro hospital, eu acabei tirando uma foto do meu pai segurando a maca antes dela ser levada para a ambulância, mais tarde postei  nos stories no Instagram com a legenda " muito triste", meu engajamento em 24 horas para qualquer story é em media de 30 visualizações, um pouco menos de 10% do que tenho de seguidores nessa rede, após essa publicação e em menos de 12h ja havia um engajamento de 92 pessoas. O alerta que soou aqui, foi que as pessoas parecem se satisfazerem com a desgraça alheia, isso é muito grave, é um sinal claro da degradação da sociedade, enquanto diariamente eu vinha compartilhando conteúdo sobre autoconhecimento, frases para se fazer pensar e refletir, não haviam muitas visualizações, interações eram praticamente zero, mas ao publicar algo de ruim que estava acontecendo, as visualizações foram recordes e as interações também foram em quantidade, muitos directs das pessoas querendo saber o que havia acontecido. Minha pergunta é, em que momento a sociedade se perdeu ao ponto de ter prazer com a dor do outro ao invés de usufruir de conteúdos agregadores e promotores de autoreflexão?
Seria a mídia televisonada a maior entregadora de conteúdo de desgraça alheia, noticiando sempre, acidentes, assassinatos, latrocínios, roubos e cia a maior incentivadora e manipuladora para a população só saber usufruir e ter prazer com esse tipo de noticia?

Fica aí minha pergunta.

quinta-feira, 29 de outubro de 2020

O Luto

Quanto mais o tempo passa, mais tenho certeza de que as pessoas não sabem lidar com a morte, somente quem passou isso na pele de perder um ente muito querido de convivência diária, é que vai ter alguma propriedade sobre o assunto.
No entanto sempre que uma pessoa perde alguém, o outros não sabem como lidar, não conseguem nem ter o mínimo de respeito, querem que a pessoa se recupere rapido, como se fosse simples, mesmo pra quem tem compreensão da espiritualidade, ainda é difícil, alias as próprias literaturas espiritualistas comentam sobre a dor que tanto quem fica e quem vai sentem, ainda que não se perda realmente, a ausência doi, machuca. Os outros não tem obrigatoriedade de nada, mas respeito é importante, cada um tem seu modo de lidar com o luto e ele deve ser vivido e preservado durante o tempo necessário.
No entanto passa dois dias e o mundo acha que a vida tem que seguir exatamente como sempre e ninguém tem direito de ficar chorando ou se lamentando pelos cantos, e pior agem como se nada tivesse acontecido, sendo que tudo que a pessoa precisa é falar, chorar, um abraço e saber que ela vai ter apoio quando precisar, mas a sociedade faz todo o oposto, no primeiro sinal de melhora, fazem comentários mesquinhos e pouco empáticos, desmoronando o que a pessoa demorou pra melhorar.
Nossa sociedade é doente e egoísta e não sabe lidar com a morte, muito menos tem noção do que é luto até que tenha que vive-lo, ai com a experiência a consciência vem, mas somente com os fatos.
Uma pena. Espero que um dia isso mude.

terça-feira, 20 de outubro de 2020

Branca de Neve

Estava eu cantando uma musica da Branca de neve da disney, quando notei algo na letra:
"Se quiser realizar, aquilo que sonhou, basta o eco repetir o que você falou..."
Pura ação e reação, aquilo que você pensa volta pra você.
O eco do universo.

segunda-feira, 19 de outubro de 2020

Co criação

 Eu só entendi esse termo a poucos meses, no entanto sempre fiz meio sem pensar.
Me lembro quando via as pessoas dirigindo e pensava " Um dia eu vou dirigir".
Na Auto Escola eu olhava para os carros e pensava " Eu gosto do Sandero, acho fofo, sobretudo o dourado", foi exatamente o meu primeiro carro. Anos depois houve uma atualização do modelo do carro, a cor de saida era um azul turquesa perfeito ao meu ver pois é minha cor preferida. Novamente eu olhava na rua o carro azul, pensava, por vezes dizia em voz alta " Um dia eu vou ter um carro desse", hoje eu o tenho e não penso em tronca-lo.
Eu pensava em me formar, me formei, pensava na pós, cursei, pensava em empreender, abri um negócio, pensava em montar pequenos eventos, os fiz, pensava em trabalhar com tortas artesanais, estou trabalhando com elas, eu penso em ter um café, estou co criando isso.
Pensamos muitas vezes que não conseguimos muito na vida, mas na realidade conseguimos e muito mais do que esperamos.
Tudo que você precisa saber é:
NÃO DESISTA.
Quando os muros e desafios aparecerem, é justamente ai que você tem que continuar, não desista. Seu subconsciente pode te pregar peças te sabotar, mas você sabe a meta, então não desista,

Pensamentos

 É estranho quando chegamos a um ponto onde aquilo que você sempre respondia, que fazia questão, já não importa, é como se o cérebro deixasse de fazer sinapses com algumas informações e você deixa de querer responder ou estar ativo em algum lugar. De repente você nota que tanto faz e com esse tanto faz você deixa de lado seguindo para outro propósito, é um pouco estranho de inicio, mas logo se passam alguns dias e depois de 21 você vai estar com outra coisa que te instigue, porém em uma versão menos dependente e fixada.